segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

HOMILÉTICA 2

A Arte de Pregar

POR NOCIVALDO COSTA

UIBAÍ – BA, JULHO DE 2010
INTRODUÇÃO


Pregar é falar em nome de Deus. Aquele que prega, deve fazer isso com dedicação e fidelidade.

Sócrates resume a essência da comunicação (homilética) em três conceitos fascinantes que ele mesmo denominou. São eles:
1. Ethos (Caráter) – diz respeito a credibilidade do pregador, sua credencial. O nosso jeito de ser é mais importante do que o que fazemos ou dizemos. Aquilo que somos como pessoa é o fator que mais pesa em nossa atuação como pregador.

2. Pathos (Afetividade) – diz respeito ao modo como o pregador desperta as emoções e sentimentos de seus ouvintes.

3. Logos (Conteúdo) – diz respeito à apresentação de nossa argumentação. Os maiores pregadores, os maiores mestres, não são necessariamente os que se chamam à frente de tudo, que possui grande inteligência. São aqueles que possuem u grande coração. Ao comunicar, fazem-no com todo o seu ser, e atingi todo o ser daqueles que o ouvem.



“Para mim um sermão não é sermão se não posso sentir as batidas do coração”
(Henry Longfellow).

























HOMILÉTICA: A ARTE DE PREGAR

O pregador que entrega uma mensagem de cujo conteúdo não tem experiência pessoal jamais poderá pregar com convicção.
Billy Graham



10 QUALIDADES DO PREGADOR


1. Chamada (Mt 4.21,22).
A chamada de Jesus implica em três coisas importantes: em primeiro lugar a iniciativa é totalmente dele; em segundo, Jesus não chama gente desocupada e, em terceiro lugar, é preciso entender que Jesus exige uma decisão radical e imediata.
Na língua portuguesa, chamar tem a conotação de:
 Dizer em alta voz o nome de alguém.
 Fazer vir.
 Acordar alguém.
 Escolher, selecionar, eleger.
 Atrair.
 Convidar, escolher (para cargo ou emprego).
 Chamar é designar, qualificar.

Na língua grega o termo chamar é “Kalein” e também tem estes significados:
 Conclamar.
 Convocar alguém a um cargo, privilégio ou responsabilidade.
 Convocar alguém para receber uma tarefa.

A chamada de Deus para um homem, não depende de sua qualificação pessoal e, sim, da escolha soberana dEle.
“Não me escolhestes vós a mim, mas eu vos escolhi a vós, e vos nomeei...” (Jô 15.16)

2. ORAÇÃO COMO ESTILO DE VIDA
“Mensagens ministradas por pregadores que não oram, é como um pão cru que foi servido sem passar pelo fogo.” Josué Gonçalves

A oração fez parte do ministério de Jesus. Ele é o exemplo maior para todo pregador. Aquele que quiser ser bem sucedido deve tomá-lo como exemplo. Alguém certa vez disse: “quando não oramos colocamos talento no lugar da graça, a eloqüência no lugar da piedade, a retórica no lugar da revelação, a reputação no lugar da santidade”.

3. INSPIRAÇÃO DIVINA
Segundo o dicionário Aurélio, inspiração é o “ato de inspirar-se ou de ser inspirado. Qualquer estímulo ao pensamento ou à atividade criadora”. Teologicamente falando, é uma comoção divina que levou os escritores bíblicos a falarem e escreverem sobre aquilo que o próprio Deus lhes colocou no coração.
Toda Bíblia Sagrada é divinamente inspirada por Deus (2 Tm 3.16), assim, como Deus inspirou cada pregador, para que este pregue na unção divina.

4. Conhecimento
“Antes crescei na graça e no conhecimento...” (II Pe 3.18a).
O pregador é aquele que fala ao povo, portanto, é necessário, que ele tenha conhecimento de bibliologia, história da igreja, hermenêutica, história geral, geografia e estar sempre atualizado.
Paulo escrevendo para Timóteo, a segunda carta, capítulo 2 e versículo 15, disse: “procura apresentar-te a Deus aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade”.

5. Bom testemunho
Ao pregador da palavra de Deus não requer dele apenas boa aparência, conhecimento bíblico ou teológico, é necessário ter uma nova vida moldada a caráter de Deus e ser um imitador do próprio Deus. (Ef 5.1)
Em II Reis capítulo 4, é descrito uma história na cidade de Suném, onde havia uma mulher rica, que usava de generosidade com o profeta Eliseu. Certa feita ela disse ao seu marido; “vejo que esse que passa sempre por nós é um santo homem de Deus”. Esse fato leva-nos a entender que “a nossa vida fala mais alto do que a nossa voz”.

6. Ser cheio do Espírito Santo (At 4.31a).
Ser cheio do Espírito Santo, está ligado intimamente com a pregação do evangelho. A ordem de Jesus era para os discípulos permanecerem em Jerusalém, até que do alto fossem revestidos de poder... (At 1.8). A tarefa da pregação é feita mediante a ação do Espírito em nós: “não por força, nem por violência, mas pelo meu Espírito, diz o Senhor” (Zc 4.6).

7. Fidelidade
A palavra de Deus, não pode ser interpretada a fim de beneficiar ou agradar ao pregador ou aos seus ouvintes. Há alguns pregadores, fazendo eisegese da Bíblia e não uma exegese. Eisegese é quando se interpreta a Bíblia sem levar em consideração a real interpretação. Dão significação que acham que são. Mas o verdadeiro pregador é fiel, ao invés de fazer uma eisegese, ele faz uma exegese, interpreta a Bíblia levando em conta seu interprete e seu autor, Deus.

8. Vocabulário adequado
Na comunicação existe o interlocutor, a mensagem e o receptor. Na pregação do evangelho o interlocutor é o pregador, a mensagem é o próprio evangelho e oi receptor é o ouvinte. Para a mensagem chegar até ao ouvinte e produzir efeitos positivos é necessário um vocabulário adequado à sua realidade.

9. Unção (I Jo 2.20,27)
A unção na vida de um pregador não é medida pela altura dos seus gritos, nem pela força que ele bate os pés no chão ou as mãos no púlpito, e sim pela graça de Deus sobre a vida dele, que o leva a falar de tal forma, que os seus ouvintes cheguem ao arrependimento e tenham o desejo de ter uma comunhão maior com Deus.

10. Sensibilidade espiritual
O pregador, precisa ter sensibilidade, para ouvir a voz do Espírito de Deus. É o Espírito Santo quem conhece as necessidades das pessoas e dá a mensagem ideal para elas.
A nossa palavra e pregação não consistem em palavras persuasivas de sabedoria humana, mas em demonstração do Espírito e de poder (I Co 2.4).

CLASSIFICAÇÃO DOS SERMÕES


Existem vários tipos de sermões: interrogativo, telescópico, jóia, classificatório, Helegiano, apologético, situacional, temático, textual e expositivo. No entanto, trataremos sobre os três últimos, por serem os mais utilizados no meio teológico.

1. Sermão temático
É aquele cujas divisões principais derivam-se do tema, independente do texto. A base é o tema e não o texto.
Exemplo 1:
Tema: Cristo, o vencedor.
Texto: Ap 5.5
Introdução
I - Venceu o desprezo do mundo
II - Venceu os corações endurecidos
III - Venceu a morte
Conclusão

Exemplo 2:
Tema: O que Deus faz para quem nele espera
Texto: Sl 40.1-3
Introdução
I - Deus o ergue (Jô 36.7)
II - Deus o restabelece (II Sm 9.1-13)
III - Deus o sustenta (Sl 23.1)
IV - Deus não deixa confundido (Is 49.23)
Conclusão

2. Sermão textual
É aquele em que as divisões principais são derivadas de um texto constituído de uma breve porção da bíblia. No máximo 3 (três) versículos.
Exemplo 1
Tema: Razões para louvar a Deus
Texto: Sl 103.3-5
Introdução
I - Ele perdoa todas as minhas iniqüidades
II - Ele sara as minhas enfermidades
III - Ele redimiu a minha vida da perdição
IV - Ele de amor e compaixão
V - Ele renova a minha vida
Conclusão

Exemplo 2
Tema: As recompensas para quem busca ao Senhor
Texto: II Cr 7.14
Introdução
I - As orações são respondidas
II - Os pecados são perdoados
III - A terra é sarada
Conclusão.
3. Sermão expositivo
É aquele em que uma porção mais ou menos extensa da escritura é interpretada em relação a um tema ou assunto. Um capítulo ou um livro.
Exemplo 1
Tema: Qualidades para ser hóspede de Deus
Texto: Sl 15
Introdução
I - Andar com sinceridade
II - Praticar a justiça
III - Falar a verdade
IV - Não difamar o próximo
V - Não fazer mal ao próximo
VI - Não aceitar suborno
VII - Não emprestar seu dinheiro com usura
VIII - Não lançar injuria contra seu vizinho
Conclusão

Exemplo 2
Tema: Os sinais de uma igreja cheia do Espírito Santo
Texto: At 2.36-47
Introdução
I - Tem doutrina (v. 42)
I.I - Perseveram na doutrina
I.II - Ensinam a outros
II - Tem comunhão
II.I - Vertical – com Deus
II.II - Horizontal – com o próximo
III - Tem adoração
III.I - Sincera
III.II - Verdadeira
III.III - Espiritual
IV - Tem evangelismo
IV.I - Proclamam a Cristo
IV.II - Resgatam vidas
V - Tem oração
V.I - Perseverante
V.II - Intercessora
V.III - Vitoriosa
V.IV – Bíblica
Conclusão









PARTES DO SERMÃO


Em uma redação existe começo, meio e fim. Essa três partes é que farão com que o que foi escrito esteja organizado e de fácil compreensão dos leitores. Para o sermão ser melhor compreendido pelos ouvintes, é necessário que ele tenha introdução, desenvolvimento ou argumentação e conclusão.

1. Introdução
É na introdução que o pregador despertará a atenção dos ouvintes, uma introdução planejada fará com que as pessoas fiquem na expectativa do que virá adiante.
Quanto à introdução, podemos incorrer em alguns erros:
 Omitir.
 Ser demasiadamente longa.
 Fazer promessas que não podem ser cumprida.
Anúncio de termos que aparecerão no desenvolvimento, causando assim, uma falta de interesse ao sermão.
 Apresentar a introdução com desanimo.
Para que uma introdução tenha os êxitos esperados é necessário que:
 Seja breve
 Seja objetivo
 Seja interessante
A introdução pode ser apresentada por meio de uma boa ilustração, tirada ou não da bíblia, ou através de manchetes de jornais e outras fontes que estiveram ao alcance do pregador.

2. Desenvolvimento ou argumentação
É o corpo do sermão do pregador. Essa parte pode ser divida em pontos e sub-pontos.
O pregador deverá possuir argumentos suficientes para desenvolver o tema proposto pelo sermão.

3. Conclusão
Se a introdução do sermão se parece com o lançamento de um foguete espacial, a conclusão por sua vez, nos faz pensar no retorno do foguete a Terra. E se o foguete leva a bordo uma tripulação humana, o término do vôo se reveste de uma importância impossível de exagerar. É literalmente uma questão de vida ou morte (CRANE, p. 79).
A conclusão pode ser feita através da recapitulação da mensagem pregada do uso de ilustrações ou fazendo aplicação motivacional.

Introdução, desenvolvimento e conclusão é o sermão, portanto, se faz necessário que haja uma interligação entre essa três partes. Deve-se sair da introdução para o desenvolvimento e do desenvolvimento para a conclusão de forma harmônica.



ILUSTRAÇÕES

São recursos usados para o enriquecimento, e o esclarecimento de uma mensagem, quando devidamente aplicada.
O senhor Jesus sempre tinha uma boa história para iluminar as verdades que ensinava ao povo.
O significado do termo ilustrar é tornar claro, iluminar, esclarecer mediante um exemplo, ajudando o ouvinte a compreender a mensagem proclamada. O bom uso da ilustração desperta o interesse, enriquece, convence, comove, desafia e estimula o ouvinte, valoriza e vivifica a mensagem, além de relaxar o pregador.
A ilustração não substitui o texto bíblico apenas tem uma função psicológica e didática, para tornar mais claro aquilo que o texto revela.
As ilustrações devem ser simples, está correlacionadas com a mensagem, devem fornecer fatos de interesses humanos e devem Ter um ponto alto ou clímax

Obs.: OS EXEMPLOS BÍBLICOS SÃO AS MELHORES ILUSTRAÇÕES.

As ilustrações podem ser:

HISTÓRICA E CONTEXTUAL: Quando se aplica um conhecimento histórico ou explicação do contexto em que o texto está inserido. Exemplos:
a) Fundo da agulha – Porta estreita na cidade de Jerusalém onde, os mercadores tinham dificuldades de passar com os camelos. Mateus 19:24.

CONHECIMENTO INTELECTUAL: Envolve o conhecimento científico, psicológico, técnico e cultural. Exemplos:
 Técnico científico – A antena da TV recebe todas as frequências ao mesmo tempo entretanto, quando escolhemos um canal, através da sintonia, estamos selecionando uma determinada frequência.

METAFÓRICA OU ALEGÓRICA: Quando são empregadas figuras metafóricas como histórias e estórias. Exemplos
• Ao se aproximar da cidade do Rio de Janeiro um indivíduo reparou que o cristo redentor não era tão grande como pensava, parecia até mesmo ser menor do que seu dedo. No centro da cidade observou que estátua teria aumentado e já estava praticamente do seu tamanho, resolveu então ir até o monumento. No pé do corcovado ficou admirado com as proporções maiores do símbolo da cidade. Chegando então aos pés do cristo redentor ele pode perceber , como lhe disseram, que aquele era bem maior do que ele.

EXPERIÊNCIA PESSOAL: Testemunhos. Exemplos
• Neste tipo de ilustração o pregador relata fatos verídicos que demonstram a atuação de Deus, através de milagres, em sua vida ou de outras pessoas. Todos as respostas que Deus atendeu realizando curas, transformações, salvação, livramentos, libertação, etc.


Use no máximo duas ilustrações por sermão. Toda ilustração deve Ter uma aplicação e devem ser comentadas com simplicidade e naturalidade.







COMO DISCUTIR TEXTOS BÍBLICOS SOB PONTOS DE VISTAS DIFERENTES


1. Ponto de vista no seu significado
Exemplo 1
Tema: Tempos de refrigério
Texto: At 3.19
Introdução
I - É um tempo de consolo
II - É um tempo de paz
III - É um tempo de conhecimento universal da Palavra de Deus
IV - É um tempo de justiça
Conclusão

Exemplo 2
Tema: Significado da ressurreição
Texto:
Introdução
I - É uma esperança viva
II - É o fundamento da nossa fé
III - É a certeza da ressurreição futura
IV - É a realidade da vida após a morte
V - É a convicção da veracidade da Bíblia
Conclusão

2. Ponto de vista das razões que o apóiam
Exemplo 1
Tema: Por que viver em santidade
Texto: Hb 12.14
Introdução
I - Devemos viver em santidade porque veremos a Deus.
II - Devemos viver em santidade porque assim imitamos a Deus.
III - Devemos viver em santidade porque é a vontade de Deus.
Conclusão

Exemplo 2
Tema: por que sou dizimista?
Texto: Ml 3.10
Introdução
I - Sou dizimista porque Abraão como meu pai na fé foi. (Gn 14.20)
II - Sou dizimista porque reconheço que tudo vem das mãos de Deus.
III - Sou dizimista porque as minhas contribuições ajudam crescer o reino de Deus na Terra.
Conclusão

3. Ponto de vista dos meios empregados ou que se podem empregar para executar ou evitar determinada ação
Exemplo 1
Tema: Como vencer o Diabo
Texto: Ef 6.10-18
Introdução
I - Revestindo do poder de Deus.
II - Revestindo de toda armadura de Deus
III - Manter em vigilância constante
IV - Não ceder às pressões
V - Não abrir a guarda depois de uma vitória
Conclusão

Exemplo 2
Tema: Como tomar posse da bênção de Deus
Texto: Gn 32.22-33
Introdução
I - Para tomar posse da bênção de Deus é necessário perseverança.
II - Para tomar posse da bênção de Deus é necessário humilhação.
III - Para tomar posse da bênção de Deus é necessário obediência.
Conclusão

4. Ponto de vista das causas que contribuíram para produzir uma determinada situação
Exemplo 1
Tema: As causas da falta de amor
Texto: Mt 24.12
Introdução
I - A falta de amor é causada pela multiplicação da iniqüidade.
II - A falta de amor é causada pela intervenção de satanás nos relacionamentos.
III - A falta de amor é causada pelo afastamento das pessoas em relação a Deus.
Conclusão

Exemplo 2
Tema: As causas da insensatez humana
Texto: Mt 7.25-27
Introdução
I - A insensatez humana é causada por um desconhecimento da Palavra de Deus.
II - A insensatez humana é causada pelo desprezo às coisas espirituais.
III - A insensatez humana é causada pela despreocupação com a vida do Senhor.
Conclusão

5. Ponto de vista dos efeitos produzidos por uma determinada ação
Exemplo 1
Tema: Efeitos do pecado de Davi
Texto: II Sm 11.12
Introdução
I - Tirou-lhe a alegria da salvação.
II - Manchou a sua vida espiritual.
III – Levou divisão para dentro de sua casa.
Conclusão

Exemplo 2
Tema: A ambição de Judas Iscariotes
Texto:
Introdução
I - Quando um filho de Deus se deixa dominar pela ambição, perde-se a visão do real propósito divino.
II - Quando um filho de Deus se deixa dominar pela ambição, trocam-se valores espirituais por materiais.
III - Quando um filho de Deus se deixa dominar pela ambição, perde-se o desejo pela vida espiritual.
Conclusão











































REFERÊNCIAS


ALMEIDA, Bíblia de estudo. Barueri: Sociedade Bíblica do Brasil, 1999.

BOFF, Leonardo. Igreja: carisma e poder. 3.ed. Petrópolis: Vozes, 1981.

COSTA, Nocivaldo. Apostila de homilética. Irecê: SETADI, 2002.

CRANE, James D. Manual para pregadores leigos. 2.ed. Tradução de Edson J. Machado. Rio de Janeiro: JUERP, 1976.

CURY, Augusto. Você é insubstituível. Rio de Janeiro: Sextante, 2002.

CURY, Augusto. Nunca desista de seus sonhos. Rio de Janeiro: Sextante, 2004.

DANTAS, Anísio Batista. Como preparar sermões: dominando a arte de expor a palavra de Deus. 5.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 1998.

EVANGELISTA, Bíblia de estudo do. 1.ed. São Paulo: King’s Cross Publicações, 2002.

FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda. Miniaurélio século XXI escolar. 4.ed. Rio de Janeiro. Nova Cultura, 2001.
GONÇALVES, Josué. Aprendendo a pregar. 3.ed. Bragança Paulista: Mensagens para todos, 1998.

HUNTER, James C. O monge e o executivo: uma história sobre a essência da liderança. 18.ed. Tradução de Maria da Conceição Forno de Magalhães. Rio de Janeiro: Sextante, 2004.

MONTALVÃO, Alberto et at. Psicologia aplicada ao conhecimento: as leis do êxito. São Paulo: Novo Brasil editorial, 1981.

PENTECOSTAL, Bíblia de estudo. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 1995.

SAGRADA, Bíblia. 2.ed. São Paulo: Scripturae Publicações, 2004.

SHEDD, Bíblia. Tradução de João Ferreira de Almeida. 2.ed. São Paulo: Vida Nova, 1997.

SILVA, Nélio da. Gotas de encorajamento. 1.ed. Londrina: Mapel, 1999.

THOMPSON, Bíblia de referências – com versículos em cadeia temática. São Paulo: Vida, 1992.







Princípios básicos para melhorar sua pregação

Por Alejandro Bullón
Coloque sua opinião:
1. Para que seu sermão seja compreendido em público, em primeiro lugar:
• A mensagem deve estar clara para você.
• O sermão deve estar bem esboçado.
• O sermão deve ter boas intenções.

2. O que o povo pensa quando você está pregando?
• O que mais gosto neste pregador?
• O que há nessa mensagem para mim?
• Preciso aprender alguma coisa desse sermão?

3. Quem deve ser seu primeiro objetivo ao pregar?
• Convencer e persuadir as pessoas.
• Provar que a mensagem está baseada na Bíblia.
• Ser compreendido.

4. O que motiva as pessoas ao ouvirem o sermão?
• Você as convenceu com os seus argumentos.
• Elas serem beneficiadas.
• O fato de ouvirem um pregador eloqüente.

5. A diferença entre o discurso e o sermão é:
• O discurso é a exposição de um tema, enquanto o sermão persuade e leva pessoas à ação.
• O discurso é mais didático, o sermão é espiritual.
• O sermão usa ilustrações, o discurso não.

6. Quando você cresce como pregador?
• Quando grava o sermão em vídeo para assisti-lo.
• Quando observa a reação do povo ao pregar.
• Grava o sermão para observar o tom de voz que usou para apresentar o tema.

7. Como pregar com esboço?
• Usar só palavras-chaves que destaquem pontos principais.
• Escrever todo sermão e substituir as bases chaves.
• Digitar o esboço no computador e ter uma cópia para facilitar a leitura.

8. Como envolver o auditório?
• Fazer muitas perguntas.
• Usar ilustrações visuais envolvendo o público.
• Usar palavras que tornem a mensagem pessoal.

9. As melhores ilustrações são adquiridas:
• Nos livros.
• Na observação da vida das pessoas e circunstâncias.
• Nos jornais, revistas e noticiários.

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